Nas alturas: uma seleção de hospedagens na natureza para inspirar
O desejo de se isolar no verde ganhou força e as casas nas árvores – em versão 2.0, claro – se tornaram uma tendência. Selecionamos acomodações que unem conforto, privacidade, um toque cool e alguma dose de aventura para inspirar sua próxima viagem. Malas prontas?
Texto: Yasmin Toledo
O cenário da Casa na Árvore Alter é mágico: uma pequena vila de origem indígena às margens do rio Tapajós, em plena Floresta Amazônica. Com 200 m², dois andares, cozinha e um mirante, o projeto é o resultado de um sonho de We’e’ena Tikuna, conceituada artista indígena, e do espanhol Anton Carballo, violinista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Como era de se esperar, a temporada na selva é imersiva: “Não se assustem com o barulho dos macacos guariba, que podem soar amedrontadores nas madrugadas. Viva a experiência, estamos na casa deles!”, indica Anton. @casadaarvorealter
Ninhos de vidro suspensos em meio ao Bosque das Bromélias. Essa é a proposta dos novos chalés do tradicional Hotel Toriba, em Campos do Jordão. A novidade é perfeita para quem ama estar imerso na natureza, mas não abre mão do máximo de conforto. Desenvolvidos em aço e vidro, os refúgios ainda têm projeto sustentável, com grande aproveitamento de luz natural, preservação total da floresta em que se encontra e aquecimento por biomassa. @hoteltoriba
Erguido sobre palafitas em meio à Floresta Amazônica, o hotel Juma Amazon Lodge tem 19 bangalôs imersos na natureza, mas é o Panorâmico que mais traz a sensação de casa na árvore. A experiência inclui expedições à selva, com verdadeiras aulas de biologia a céu aberto, onde a pescaria é um convite para saborear um jantar amazônico. Para completar, os passeios noturnos incluem ficar frente a frente com jacarés. @juma_amazon_lodge
Para quem adora passar horas observando o horizonte, que aqui se perde entre o mar e as montanhas, a Casa Proa, em Paraty, é um destino e tanto. Na altura da copa de uma mangueira centenária, a cabana de 30 m² conta com projeto de arquitetura do Atelier Marko Brajovic e paisagismo de Maria Christina Andrade.
Cheio de charme, o refúgio tem móveis projetados sob medida para a proposta, além de detalhes como cortinas que ressignificam redes de pesca de camarão e luminárias feitas a partir dos ralos de bronze para barcos. Na parte da frente da casa, o terraço se abre como uma verdadeira proa para o mar. @casaproa
Essa matéria foi publicada originalmente na 3ª edição da Revista Westwing. Clique aqui e acesse a edição completa.