Neuroarquitetura: como a arquitetura pode afetar o nosso cérebro?

A neuroarquitetura é uma abordagem relativamente nova na área da arquitetura que busca aplicar os conhecimentos da neurociência para criar espaços construídos que promovam o bem-estar humano. 

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A neuroarquitetura é um campo de estudo interdisciplinar que explora a relação entre a arquitetura e o funcionamento do cérebro humano. Fonte: Pexels

Arquitetos, designers e profissionais de saúde estão se unindo para criar espaços que atendam às necessidades das pessoas, levando em consideração fatores como luz, cor, acústica, acesso à natureza e muito mais. Neste artigo, vamos explorar o que é a neuroarquitetura, como ela funciona e quais são seus benefícios.

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Neuroarquitetura: o que é?

A neuroarquitetura é um campo de estudo interdisciplinar que explora a relação entre a arquitetura e o funcionamento do cérebro humano. Através da compreensão de como o ambiente construído pode afetar a saúde mental e física das pessoas, a neuroarquitetura procura melhorar a qualidade de vida da população através de projetos de arquitetura mais conscientes.

Este é um termo relativamente novo, criado por arquitetos e neurocientistas que buscam entender como a arquitetura pode afetar a cognição, o comportamento e o bem-estar das pessoas.

Através da análise de como o cérebro humano processa e responde a estímulos ambientais, a neuroarquitetura busca criar espaços que melhorem a qualidade de vida das pessoas e estimulem a saúde mental.

Neuroarquitetura
Fonte: Pexels

Como a neuroarquitetura pode melhorar a nossa saúde mental?

A arquitetura pode afetar diretamente a nossa saúde mental, uma vez que a forma como os espaços são projetados pode influenciar o nosso humor, o nosso nível de estresse e a nossa capacidade de concentração. Por exemplo, um espaço escuro e claustrofóbico pode causar desconforto e ansiedade, enquanto um ambiente aberto e bem iluminado pode gerar uma sensação de tranquilidade e conforto.

A neuroarquitetura utiliza conhecimentos de neurociência para desenvolver projetos que estimulem a saúde mental das pessoas. Por exemplo, a escolha de cores, iluminação, materiais e texturas pode influenciar diretamente o nosso humor e o nosso bem-estar. Além disso, a neuroarquitetura também se preocupa em criar espaços que promovam a interação social, o que pode ajudar a combater a solidão e o isolamento.

Neuroarquitetura
Fonte: Pexels

Como a neuroarquitetura pode melhorar a nossa saúde física?

Assim como a saúde mental, a saúde física também pode ser influenciada pela arquitetura dos espaços em que vivemos. Por exemplo, um ambiente poluído ou mal ventilado pode afetar a nossa respiração e causar doenças respiratórias, enquanto um espaço com boa iluminação natural pode melhorar a nossa visão e prevenir problemas oculares.

A neuroarquitetura busca criar espaços que promovam a saúde física das pessoas. Por exemplo, um ambiente com boa circulação de ar e iluminação natural pode melhorar a qualidade do ar e prevenir doenças respiratórias. Além disso, a neuroarquitetura também pode influenciar o nosso comportamento em relação à atividade física, criando espaços que estimulem a prática de exercícios físicos.

Como a neuroarquitetura pode ser aplicada na prática?

A neuroarquitetura pode ser aplicada em diversas áreas, desde projetos de residências e escritórios até hospitais e escolas. Para aplicar os princípios da neuroarquitetura na prática, é necessário entender as necessidades específicas das pessoas que utilizarão o espaço em questão.

Por exemplo, em um hospital, a neuroarquitetura pode ser aplicada para criar um ambiente mais acolhedor e confortável para os pacientes, o que pode contribuir para uma recuperação mais rápida e eficiente.

Para isso, pode-se utilizar cores e texturas que geram uma sensação de tranquilidade e segurança, além de criar espaços que promovam a interação social e o contato com a natureza.

Já em uma escola, a neuroarquitetura pode ser aplicada para criar um ambiente mais estimulante e propício ao aprendizado. Por exemplo, a escolha de cores, iluminação e materiais pode influenciar a capacidade de concentração dos alunos, enquanto a criação de espaços para interação e socialização pode contribuir para a formação de relações positivas entre os estudantes.

Exemplos práticos

Portanto, abaixo estão alguns exemplos de como a neuroarquitetura pode ser aplicada na prática:

  • Iluminação natural: Estudos mostram que a exposição à luz natural pode melhorar o humor, a produtividade e a qualidade do sono. Por isso, arquitetos que seguem a neuroarquitetura priorizam a incorporação de janelas e aberturas que permitam a entrada de luz natural nos espaços.
  • Cores: A escolha das cores pode afetar o humor e o comportamento das pessoas. Por exemplo, tons mais claros e suaves podem ter um efeito calmante, enquanto cores vibrantes podem aumentar a energia e a criatividade. Arquitetos que seguem a neuroarquitetura levam em conta a psicologia das cores ao projetar espaços.
  • Acessibilidade: A neuroarquitetura também inclui a preocupação com a acessibilidade, tornando os espaços mais inclusivos e seguros para pessoas com diferentes habilidades e necessidades.
  • Ruído: O ruído excessivo pode ter um efeito negativo na saúde mental e física das pessoas. Por isso, a neuroarquitetura pode incluir estratégias para minimizar o ruído em espaços como hospitais e escolas.
  • Espaços verdes: A presença de vegetação pode ter um efeito positivo na saúde mental e na qualidade do ar. Por isso, arquitetos que seguem a neuroarquitetura podem incorporar jardins e áreas verdes em seus projetos.

Esses são apenas alguns exemplos de como a neuroarquitetura pode ser aplicada na prática. A ideia é criar espaços que sejam funcionais, estéticamente agradáveis e que promovam o bem-estar humano.

A neuroarquitetura traz benefícios?

A neuroarquitetura é um campo de estudo interdisciplinar que busca compreender a relação entre a arquitetura e o funcionamento do cérebro humano. Através da aplicação dos princípios da neurociência na criação de projetos arquitetônicos, a neuroarquitetura pode contribuir para a melhoria da saúde mental e física das pessoas.

Neuroarquitetura
Fonte: Pexels

Ao criar espaços que estimulam a interação social, o contato com a natureza e o bem-estar, a neuroarquitetura pode contribuir para a criação de ambientes mais acolhedores, confortáveis e propícios ao aprendizado e à recuperação. Por isso, a neuroarquitetura é uma área de estudo cada vez mais importante e relevante para arquitetos, neurocientistas e profissionais de áreas relacionadas à saúde e ao bem-estar.

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