A partir de um olhar contemporâneo, pai e filha criam proposta de mosaico decorativo com revestimentos. Leia o artigo para saber mais!
Um exemplo de como os maxiladrilhos podem servir para compor painéis (Projeto: Nadezhda Mendes da Rocha)
O mosaico decorativo é um elemento característico da Antiguidade Greco-romana e foi elaborado de diversas formas ao longo da história. Pedras, areia, conchas e papéis estão entre as principais matérias-primas usadas nesse tipo de composição.
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Com o passar do tempo, o mosaico foi se transformando e oferecendo novas possibilidades. A partir de releituras contemporâneas, aparece em novos contextos e dá uma cara moderna aos ambientes.
Continue a leitura para saber mais a respeito!
Uma breve história do mosaico decorativo
Formado por painéis retangulares feitos de arenito avermelhado e lápis-lazúli, o mosaico mais antigo já registrado foi encontrado na região da Antiga Mesopotâmia. Estima-se que tenha sido feito em 3500 a.C..
Também existem diversos registros no Egito Antigo. Eles eram produzidos a partir de pedras e metais preciosos e decoravam os sarcófagos dos faraós.
Mas não foi apenas nesses lugares que a composição teve destaque.
Por muito tempo, o mosaico decorativo apareceu na arquitetura, representando, sobretudo, seres mitológicos e figuras sagradas.
Entretanto, a partir da Era Moderna, perdeu lugar para artes como a escultura e a pintura, que também tinham forte relação com a arquitetura.
O surgimento do mosaico em revestimentos
Apesar de ter perdido a popularidade entre os artistas, o mosaico decorativo sempre foi admirado por muita gente.
Não é à toa que ele começou a aparecer em peças de revestimento, usadas para decorar superfícies horizontais e verticais.
Embora já não sejam feitos a partir de pedaços de pequenos materiais, os padrões geométricos assumem o papel de compor formas variadas, que podem ou não se repetir.
Assim, as pessoas têm liberdade para criar suas próprias composições com revestimentos com diferentes propostas.
A reinvenção do mosaico decorativo
Talentosos arquitetos e designers usam a criatividade para desafiar os limites na hora de criar.
Um ótimo exemplo disso é a linha Soma, da Portobello, assinada por Paulo Mendes da Rocha, um dos grandes nomes da arquitetura brasileira, e Nadezhda, arquiteta, designer e filha de Paulo.
A partir daí, nasceu uma coleção em que o mosaico decorativo é protagonista.
Tamanhos, reproduções e cores
Para oferecer ladrilhos em uma nova escala, a linha Soma uniu racionalidade e inovação; arquitetura e irreverência.
Mais do que isso, as peças liberam a magia de imaginar e sonhar que está guardada dentro de cada um de nós.
Os revestimentos reproduzem o concreto e estão disponíveis tanto em preto e branco quanto em tons terrosos.
Por conta dessas opções, a linha permite criar ambientes totalmente personalizados.
Usos
Além de aplicá-los em pisos e paredes, uma excelente ideia é usar esses revestimentos para compor painéis artísticos.
Sobretudo quando feitos em cores neutras, eles podem ser usados para decorar quaisquer espaços e combinados com outras peças da coleção Soma.
Essas composições têm uma estética que remete à brasilidade, que foi despertada pelos modernistas e continua a ecoar nos projetos de arquitetura e decoração.
Seja qual for a escolha de aplicação, o resultado tem um toque extra de contemporaneidade por conta do formato grande das peças.
É, de fato, uma soma que multiplica possibilidades, unindo técnica, arte e design com sonho, poesia e sensibilidade.
Ao mesmo tempo que traz uma nova proposta, a cocriação de Paulo, Nadezhda e Portobello valoriza o mosaico decorativo, presente há milênios na nossa história.
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