Cheiro, som, temperatura, textura, cor… Diversos elementos contribuem para um design sensorial, ou seja, que leva em consideração as sensações que cada detalhe aguça nas pessoas.
Revestimentos são boas alternativas para adotar o design sensorial (Projeto: Portobello S.A.)
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O conceito está por toda a parte, de produtos a experiências. E ele também pode ser incorporado à decoração para dar um toque de personalidade ou deixar o ambiente aconchegante, por exemplo.
O design sensorial influencia no humor, no comportamento e até no bem-estar. Tudo vai depender das escolhas que você fizer.
Para entender melhor sobre o assunto e aprender a colocar em prática, acompanhe as linhas a seguir!
Como incorporar os cinco sentidos no design sensorial?
Temos cinco sentidos já bastante conhecidos. Todos eles podem ser despertados ou aguçados por meio da arquitetura sensorial. Para ajudar, aqui vão algumas dicas.
Visão
Quando falamos de decoração, o que vemos é um dos pontos mais relevantes. Por isso, usar cores que geram sensação de acolhimento é fundamental.
Os tons escuros e quentes têm essa função, principalmente quando se trata de elementos naturais, como a madeira. Sua reprodução em cerâmicas também é muito bem-vinda para aumentar o bem-estar.
Além disso, a entrada de luz natural contribui para a saúde física e mental. Portanto, priorize esse tipo de iluminação nos projetos.
Tato
O tato é outro sentido muito importante no design sensorial. Ele é estimulado durante a interação com o ambiente, como ao se sentar em um sofá, por exemplo.
Além disso, está presente em superfícies de mesas e até paredes com revestimentos 3D que convidam ao toque.
Sem falar na temperatura, que também ajuda a aumentar o aconchego. O uso de plantas e materiais naturais auxilia a controlar a sensação térmica, tornando o local agradável.
Olfato
Os odores estão muito ligados à nossa memória. Portanto, o design sensorial precisa se beneficiar desse elemento para criar assinaturas ou associações positivas.
Uma das maneiras de fazer isso é por meio de difusores de aromas.
A escolha da essência pode refletir a personalidade de quem mora na casa, trazer calma ou instigar outra sensação considerada importante. Ainda é possível obter o mesmo efeito com plantas e flores.
Já para evitar que o mau cheiro atrapalhe, prefira materiais fáceis de limpar. Os revestimentos cerâmicos são ótimas alternativas.
Audição
O que ouvimos interfere em nossas emoções e nossos comportamentos. No caso do design sensorial, o conforto auditivo vem por meio de materiais capazes de neutralizar sons externos.
Além disso, dá para desenvolver espaços relaxantes com elementos como cascatas e fontes de água. O barulhinho certamente vai trazer calma.
Incluir uma lareira para se aquecer também pode ser uma boa opção em cidades mais frias. O som do fogo estalando ajuda a criar uma atmosfera aconchegante.
Paladar
Por fim, não podemos deixar de fora o paladar. Apesar de os elementos do design sensorial não serem comestíveis, eles interferem por meio da sinestesia, ou seja, a associação de diferentes sensações.
Uma mesa posta ou uma sala de jantar planejada são só alguns exemplos de como as refeições podem se tornar mais prazerosas.
Investir em cores e objetos que estimulam o apetite também é uma alternativa, principalmente na cozinha.
Tons de laranja e vermelho são algumas opções. Outra ideia é manter alimentos expostos, como uma cesta com frutas.
Como promover o design sensorial com revestimentos?
Os projetos arquitetônicos não focam só na beleza e na funcionalidade dos ambientes, mas também nas sensações que eles vão provocar nas pessoas.
Por isso, é importante levar em consideração os elementos acima.
Alguns detalhes podem fazer toda a diferença, como é o caso da escolha dos revestimentos de paredes e pisos. Confira algumas dicas para um design sensorial.
Cores claras
Revestimentos em tons de branco, bege e cinza são ótimas escolhas para um design sensorial em que a intenção é tornar o ambiente leve, calmo e fresco.
Destacamos os cimentícios da linha Marea, da Portobello. Além das cores claras, eles ainda têm uma textura tridimensional, inspirada nas ondas do mar.
São duas opções, Bianco Di Lucca e Travertino Grigio. O primeiro mistura tons de bege, com veios mais escuros que dão aspecto de mármore.
Já o segundo é mais puxado para o marfim, bom para proporcionar elegância e dar amplitude graças aos tons claros.
Eles são versáteis e capazes de levar o poder da natureza tanto para áreas internas quanto externas, além de enfeitar superfícies específicas, como cabeceiras e painéis.
O efeito de movimento das marés é acentuado pelas dimensões desse revestimento: 50×120 cm.
Madeira e suas reproduções
Esses materiais podem ser usados tanto em paredes quanto em pisos. Aliás, a textura ao andar descalço pela casa é muito agradável e, claro, estimula o tato.
Para dar ainda mais aconchego, escolha peças em tons escuros. Se o espaço for pequeno, mescle com cerâmicas claras, para que o ambiente não pareça menor.
Revestimentos cerâmicos
O piso frio é ideal para cidades onde o calor predomina na maior parte do ano. Nas estações mais geladas, essa opção ainda consegue manter a temperatura estável para um toque agradável.
Além disso, é fácil de limpar e dá um aspecto de sofisticação ao projeto. Sendo assim, promove o design sensorial em diferentes aspectos.
Revestimentos complementares
Peças que combinam entre si dão sensação de continuidade e organização, deixando o ambiente mais agradável.
O contrário acontece quando há a mistura de muitos revestimentos ou objetos. Eles podem causar sensações ruins, como angústia.
Em vários casos, as pessoas não conseguem explicar os motivos de suas sensações de forma consciente.
Como vimos, o design sensorial é facilmente aplicado em projetos por meio de materiais, como revestimentos de parede e pisos.
Você pode entender mais sobre o assunto na segunda edição do Caderno de Ensaios da Portobello. O editorial mostra produtos que estimulam os sentidos, convidando ao toque e a experiências que variam de acordo com as impressões de cada um. Deixe-se levar!